
Os millenials estão otimistas quanto ao seu futuro financeiro e já gastam mais dinheiro em produtos de marcas de luxo que as gerações mais velhas. As conclusões são de um estudo levado a cabo pela UBS Group AG junto de 3.000 consumidores na China, Europa e EUA e a que a DN Ócio teve acesso.
Texto de Patrícia Tadeia
Millenials. Geração Y. Ou para facilitar, os jovens nascidos depois de 1980. Aqueles que hoje podem ditar, segundo revela este estudo, um futuro bem mais otimista. Pelo meio, o estudo inclui ainda a Geração Z, aquela que nasceu na era da internet. São estas as gerações que contribuíram com 85% para o crescimento no mercado de luxo no ano passado e que representarão 45% do total de gastos neste setor até 2025, revela o mesmo relatório.
Entre as marcas de luxo preferidas pelos consumidores inquiridos estão a Gucci e Louis Vuitton. Estas duas empresas estão no top das escolhas dos millennials franceses e italianos, bem como nos EUA. Em França, figuram ainda no topo, marcas como Alexander McQueen, Rolex, Hugo Boss, Balenciaga, Chanel, Cartier, Burberry e Hermès. Na China, as escolhas são mais semelhantes entre gerações, com a Hermès a surgir como a marca mais bem classificada entre consumidores de todas as idades.
As redes sociais e sites de marcas estão entre os fatores que mais influenciam os millennials. Por outro lado, parecem não se importar tanto com «marca» em si, como os consumidores mais velhos.
No que toca às compras, os mais jovens são consumidores de compras online, tanto nos sites das próprias marcas como nos sites multimarcas. No entanto, as lojas físicas também se destacam entre suas formas preferidas de fazer compras. «O que sugere que as marcas precisam desenvolver as multiplataformas e continuar a aumentar o marketing digital, ao mesmo tempo que melhoram as experiências nas lojas», revela o estudo.