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Museus de arte contemporânea para visitar na região metropolitana de Lisboa

Dos museus que existem em toda a região metropolitana de Lisboa, selecionamos alguns que merecem a nossa atenção. Além das coleções importantes (alguns guardam exemplares dos maiores nomes da arte contemporânea mundial), todos alteram a sua programação com exposições temporárias. Nestes, tanto pode observar os grandes artistas portugueses, como internacionais: De Júlio Pomar a Andy Warhol, de José de Almada Negreiros a Marcel Duchamp.

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

O projeto da Fundação EDP, o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) já está mais do que consagrado com as suas iniciais [maat]. As suas formas arquitetônicas mudaram o look da zona ribeirinha de Lisboa a partir de 2016, justificando “romarias” à zona de Belém. Ver o pôr do sol naquele edifício assinado pela britânica Amanda Levete é algo inusitado. Claro que não é só pelo pôr do sol que se deve deslocar ali. Recomendo que consulte as exposições programadas na agenda.

Museu de Arte Contemporânea do Chiado

Situado no convento de São Francisco da Cidade, o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC) tem uma exposição permanente que atravessa a história da arte em Portugal, uma viagem desde 1850 até aos dias de hoje. Este museu assistiu à explosão vanguardista, tendo as suas melhores expressões na obra de Amadeo de Souza-Cardoso, na quase única peça de Santa Rita e no Orfismo de Eduardo Viana. Habitualmente, este museu também apresenta exposições temporárias de artistas nacionais e internacionais.

Museu de Arte Contemporânea – Centro Cultural de Belém

Conhecido durante 15 anos como Museu Coleção Berardo (também conhecido como “módulo 3”), regressou à gestão do CCB, passando a chamar-se Museu de Arte Contemporânea – Centro Cultural de Belém. Lá dentro, mantém-se tudo inalterado: uma viagem pelos principais movimentos artísticos dos séculos XX e XXI. A colecção estende-se por cerca de 1000 obras de mais de 500 artistas com Marcel Duchamp, Piet Mondrian, Francis Bacon, Andy Warhol, Sol LeWitt, Fernando Botero, Andreas Gursky entre muitos outros.

Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva

A casa de Maria Helena Vieira da Silva e do seu marido, Arpad Szenes, foi inaugurada em 1994, como casa-homenagem. É hoje um dos museus de referência em Lisboa, com exposições sobretudo ligadas à pintura abstrata. A colecção do Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva reúne um significativo núcleo de pintura e desenho, que cobre um vasto período da produção dos dois artistas: de 1911 a 1985 para Arpad Szenes, e de 1926 a 1986 para Vieira da Silva. Além do núcleo expositivo relativo ao casal, o museu integra na sua colecção um núcleo de cerca de cem obras de artistas portugueses como Mário Cesariny, René Bertholo, José Escada ou Milly Possoz.

Casa das Histórias Paula Rego

O museu da artista Paula Rego (em Cascais), num edifício desenhado pelo titular do prêmio Pritzker de 2011 (Eduardo Souto de Moura), foi inaugurado em Setembro de 2009 e, além da colecção centenas de obras, tem sempre em exposição temporárias, excelentes obras da artista. A colecção (constituída por pintura, desenho e gravura), reflete o seu percurso artístico e criativo, de cerca de 50 anos, e inclui também obras do seu marido, o artista britânico Victor Willing. A coleção integra ainda uma obra têxtil de grandes dimensões e parte do seu espólio documental.

Atelier-Museu Júlio Pomar

Inaugurado a 5 de Abril de 2013, com projeto de Álvaro Siza Vieira, o Atelier-Museu Júlio Pomar surgiu no lugar de um armazém do século XVII, na zona de Santos. Tem um acervo de 400 obras entre pintura, escultura, desenho, cerâmica, tudo pertencente à Fundação Júlio Pomar. É, por isso, um museu que pretende homenagear a importância do artista português, que morreu em 2018.

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